INTERSEÇÃO 2

com Silvio Ferraz e Alberto Heller

 

Conferência Demonstrativa com Silvio Ferraz

Participação de Alberto Heller

12 de maio,19h.  Auditório de Música do CEART/UDESC

 

Proposição de Silvio Ferraz:

Passeando pela evolução da música ocidental ao longo do século XX e XXI, Silvio Ferraz apresentou uma diversidade de imagens e modos de existência da música e do tempo. Ao expor tal movimento, abordou tecnologias de montagem, como a assemblage rápida permitida pelos computadores. Para tratar da mudança da imagem do tempo, apontou noções como a de duração e dilatação do instante (a espessura do presente de Tarkovski, a intensidade da sensação em Deleuze). As transformações dos modos de composição na música no século XX e XXI permitiram o diálogo com as mudanças verificadas nos modos de criação de outras áreas, como a dança.

 

Proposição de Alberto Heller

Heller parte da fenomenologia para propor um olhar da música na reflexão sobre arte contemporânea. O artista abordou a questão do corpo no momento de uma execução musical, a expressão de seus gestos, a percepção do tempo vivido na música. Propõe uma reflexão sobre o silêncio. Heller falou sobre as reflexões feitas pelo músico John Cage sobre o silêncio, assim com o artista Robert Rauschenberg, que influenciou os estudos de Cage sobre o silêncio. Segundo John Cage “nenhum som teme o silêncio que o extingue, e não há silêncio que não esteja grávido de som”. Ou seja, de cada nada surge o próximo algo, e em cada algo já há um nada. A própria onda sonora é feita de presença e ausência.

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Cartaz:

  • Cartaz. Interseção 2. Tubo de Ensaio 2015

Fotos:

  • Fotos Conferência demonstrativa com Silvio Ferraz