Ação Documental (2021)

Projeto voltado à pesquisa, produção e difusão de vídeos com caráter documental, a partir de uma perspectiva histórica e foco no contexto de Santa Catarina e Brasil. Reúne conteúdos e depoimentos de profissionais da dança para pensar questões contemporâneas sobre o corpo e o movimento, democratizar o acesso ao conhecimento de processos históricos e dinamizar a ideia de arquivo em dança. Os programas aspiram contribuir para a formação de pesquisadores e artistas, impulsionando-os a investigar contextos precedentes, provendo-os de informações para a constituição de repertórios conceituais. Neste sentido, a dimensão histórica ajuda a entender a produção atual em dança em relação aos artistas e acontecimentos que a constituíram.

Ficha técnica:

Concepção: Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres

Curadoria, Coordenação, Entrevistas e Produção Executiva: Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres 

Captação, produção e edição videográfica: Juliano Lueders | Futuro Coletivo

Intérprete de Libras: Núbia Amorim dos Santos I Plena Comunicação e Cultura sem Barreiras

Design gráfico: Daniel Olivetto

Assessoria de comunicação e imprensa: Luciana de Moraes | A CASAA

Realização: Instituto Meyer Filho e Midiateca de Dança

Projeto realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura Artes – Edição 2020.


PROGRAMA 1

Acessível em libras:

Interseções entre dança e imagem na tela 

28 de abril de 2021

Sinopse: A quantas anda a produção de dança voltada para a tela no estado de Santa Catarina? A relação corpo e imagem nos últimos tempos se expandiu, envolvendo  desde produções em formato vídeo-dança à iniciativas mais recentes de captura de imagem por meio de tecnologias diversas e de maior acessibilidade de produção e comunicação. O encontro discute a produção visual para a tela elaborada por artistas e coletivos catarinenses, bem como ocorrências no contexto nacional

Participantes: Sarah Ferreira (Florianópolis/SC) e Leonel Brum (Fortaleza/CE)

Mediação: Sandra Meyer (Florianópolis/SC)

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

Leonel Brum: Diretor artístico do Festival Dança em Foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança. Membro fundador da Rede Ibero-Americana de Videodança (REDIV). É doutor em Artes Visuais (UFRJ). É professor dos cursos de Graduação em Dança do Instituto de Cultura e Arte da UFC. É coordenador do projeto TEPe: Technologically Expanded Performance (UFC e Ulisboa) e do Midiadança: laboratório de dança e multimídia da UFC.

Sarah Ferreira: Performer, educadora e artista multimídia. Membra da Rede Iberoamericana de Festivais Internacionais de Videodança (REDIV). Mestra em Teatro (UDESC) com a pesquisa “Ativismo curatorial da Videodança”. Integra o ERRO GRUPO como atriz, performer e videomaker desde 2006, atuando em seus espetáculos, performances e intervenções urbanas. Criou em 2007 a página VIDEODANÇA+,  uma plataforma digital de vídeos de dança. 

Depoimento: Mônica Siedler

Mônica Siedler relata sua atuação como atriz e suas relações com experimentos em vídeo. Possui graduação e mestrado em Teatro pela UDESC. Foi professora nos cursos de dança e teatro da FURB. Faz parte da curadoria e organização do Vértice Brasil: encontro e festival ligado ao The Magdalena Project – rede internacional de mulheres artistas, com 4 edições (2008, 2010, 2012, 2014). Realizou as performances O Pior de Mim (2016) e a Trilogia Ninguém é Impossível: com as performances Só Depois (2011); Somático (2010); 1A (UMA) (2007).


PROGRAMA 2

Acessível em Libras:

O balé clássico em contextos catarinenses

29 de abril de 2021

Sinopse: Noite de Bailados (1945), dirigida pela coreógrafa e bailarina alemã Lisel Klostermann, em Blumenau, e Espetáculos de Bailados (1952), dirigido pela bailarina e professora Albertina Saikowska de Ganzo, em Florianópolis, contribuíram para a constituição de uma produção artística e formativa no estado de Santa Catarina. A partir destes dois acontecimentos marcantes, o encontro situa o balé historicamente e no contexto mais recente da dança nestas duas cidades, considerando as contribuições de nomes como Lisel Klostermann, Albertina S. Ganzo, Pauline Winifred Stringer, Jaques Oliver, Ramon Jisnisky, Bila Coimbra, Sandra Nolla, Pedro Dantas, dentre outros, para o desenvolvimento da dança catarinense.

Participantes:  Beatriz Niemeyer (Blumenau/SC), Letícia Gallotti (Florianópolis/SC).

Mediação: Vera Torres (Florianópolis/SC)

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

Letícia Gallotti é bailarina, professora de balé clássico, coreógrafa e diretora. Iniciou seus estudos em balé clássico em 1987 na Escola Albertina Ganzo, Florianópolis. Em 1994 obteve o diploma de formação em Danças Clássicas na Álea Academia de Dança e, no ano seguinte, começou a ministrar aulas de balé. Possui graduação em Letras Francês e mestrado em Lingüística, ambos pela UFSC. Em 1999 morou na França e Alemanha, aperfeiçoando a língua francesa e a formação clássica em dança. Participou de remontagens de balés de repertório como diretora, bailarina e professora, dentre eles: Dom Quixote, Coppélia, O Quebra-Nozes, La Fille Mal Gardée e Carmen (2019). Foi professora do Curso de Licenciatura em Dança da FURB. É diretora da Associação Cultural Arte. Dança.

Beatriz Niemeyer nasceu em Blumenau, 1957, ingressou no balé em 1961, estudando com Valentina von Rogoschin e Mara Probst Schloegel. A partir de 1972 foi aluna da inglesa Pauline Stringer, tornando-se, posteriormente, sua assistente. No início da década de 80, como co-fundadora do Corpo de Dança Maria de Caro, dirigiu os primeiros balés de repertório apresentados em Blumenau. Nos anos 90, apresentou o Corpo de Baile do Teatro Carlos Gomes ao lado da Orquestra de Câmara de Blumenau. Graduou-se professora da Royal Academy of Dance (Londres), sendo a primeira professora catarinense a obter credenciamento. Foi pioneira na introdução do sapateado em Blumenau, na Escola de Ballet do Teatro Carlos Gomes. Publicou o livro comemorativo dos 20 anos da Escola de Ballet Pró-Dança: Arte em Movimento (2007). Dirigiu a Escola de Ballet do Teatro Carlos Gomes, Pró-Dança de Blumenau, de 1988 a 2016. 

Depoimento: Ivana Deeke Fuhrmann

Ivana Deeke Fuhrmann relata suas memórias como aluna de balé e professora nas cidades de Blumenau nos anos 1970/80. Possui Licenciatura e Bacharelado em Dança (PUC/PR); Especialização em Movimento Humano e Saúde e Mestrado em Educação, ambos pela FURB. Professora titular da FURB nos cursos de graduação de Teatro e de Dança. Integrante do Grupo de Pesquisa em Arte e Estética na Educação/FURB. Editora da revista “O Teatro Transcende”/FURB. Obteve especialização em Dança Contemporânea no Alvin Ailey (Nova York) e no Teatro Colón (Buenos Aires). Realizou formação cultural na Suécia e em Las Vegas no Cirque du Soleil. Possui artigos publicados em vários livros.

Depoimento : Fernanda Schaeffer Meyer

Fernanda Schaeffer Meyer relata suas memórias como aluna de balé e professora na cidade de Florianópolis nos anos 1970/80. Bailarina e professora de dança. É natural de Florianópolis, onde estudou com Albertina S. Ganzo e sua filha Clorinda Ganzo Pereira na Escola Albertina Ganzo nos anos 1970. Em sua cidade natal, lecionou no Studio de Danças e na Academia Corpo e Expressão, fez parte do Grupo Soma. Já em São Paulo, estudou com Sonia Motta e Klauss Vianna. Em Nova Iorque, cidade onde reside, fez a formação na Técnica Alexander, sendo professora deste método de reeducação psicofísica. 


PROGRAMA 3:

Acessível em libras:

Como despertar em crianças e jovens o interesse pela dança?

30 de abril de 2021

Sinopse:  O encontro reúne profissionais com experiências de ensino e de produção artística voltadas ao universo infanto-juvenil, considerando o imaginário contemporâneo.

Participantes: Neto Machado (Salvador/BA); Uxa Xavier (São Paulo/SP)

Mediação: Jussara Xavier (Florianópolis/SC).

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

Neto Machado é artista e pesquisador em conexão com as ideias de coreografia, memória e infância. Mestre pelo PPGAC-UFBA, foi bolsista do Instituto Akademie Schloss Solitude – Alemanha (2013/14) e do projeto e.xe.r.ce de Montpellier – França (2008). Dentre seus trabalhos estão: Coreografia de Papel (livros-coreográficos para infância – finalista do prêmio Jabuti 2020); peças para crianças Kodak e Desastro (integrantes de diversos festivais e projetos pelo país); Biblioteca de Dança (instalação sobre histórias da dança citada na lista de destaques de 2017 pela revista AntroPositivo). Integrante da Dimenti (BA), Neto já se apresentou em mais de 50 cidades e 10 países. 

Uxa Xavier é professora de dança para crianças há mais de trinta anos, seus mestres fundamentais foram Maria Duschenes e Klaus Vianna. Especialista no Método Laban pela USP. Professora convidada no Curso de Arte e Educação/Teoria e Prática (USP) na linguagem de dança. Professora convidada na Pós Graduação Latu Sensu do Célia Helena Centro de Artes e Educação, curso Corpo: Dança, Teatro e Performance. Coordenou junto a Georgia Lengos o grupo de estudos do qual originou o livro Põe o dedo aqui, contemplado pelo Prêmio Klauss Vianna de Dança 2007. É diretora do Grupo Lagartixa na Janela, núcleo fundado em 2010, onde desenvolve pesquisas e criações em dança na infância e em espaços públicos. Atualmente dirige o projeto As dobras de Uma Obra, contemplado pela 28ª edição do Fomento à Dança.

Depoimento: Ivana Bonomini

Ivana Bonomini relata sua vivência como professora de dança para crianças em Florianópolis. Elaé professora Especialista em Dança Cênica (UDESC, 2001) e Licenciada em Artes Plásticas (UDESC, 1983). Formou-se em balé clássico pela Escola Albertina Ganzo. De 1984 a 1990 foi integrante do Ballet Desterro. Fez parte do Grupo Ronda de Dança e Teatro como intérprete-criadora em dança contemporânea. Como professora, ministrou aulas na Escola Albertina Ganzo de 1986 a 2006, dando continuidade na Associação Cultural Arte.Danca até 2018. Desenvolve um trabalho por meio de improvisação e da gramática do balé clássico, buscando a integralidade do aluno sem perder de vista a alegria de dançar.


PROGRAMA 4 :

Acessível em Libras:

Danças urbanas em contextos contemporâneos

12 de maio de 2021

Sinopse: Santa Catarina possui um número expressivo de artistas e coletivos de danças urbanas. Este encontro gravita em torno do legado das danças produzidas no e a partir do contexto urbano na formação e na produção artística, considerando a invenção de modos de se mover e compor nas fricções entre danças contemporâneas e a cultura hip hop. Neste contexto, chama a atenção para o breaking das bgirls contrapondo a hegemonia masculina.

Participantes: Agna Muller (Garopaba/SC); Vanilton Lakka (Uberlândia/MG); Gui Fant e Julia Milan (Florianópolis/SC).

Mediação: Jussara Xavier (Florianópolis/SC)

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

Agna Muller é artista da dança há mais de 30 anos. Ao lado de Rogério Ribeiro, é diretora e coreógrafa da Cia de Dança de Garopaba Atitude. Pesquisa o Breaking como linguagem artística com uma investigação contemporânea. Com a Atitude, recebeu premiações nacionais e internacionais, e participou de programas de TV. Foram contemplados pelo edital Estadual Elisabete Anderle/SC em três edições consecutivas (2017, 2019 e 2020). Foi presidente da Associação dos Profissionais da Dança do estado de Santa Catarina e delegada estadual na II e III Conferência Nacional de Cultura. Foi presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais e conselheira no Conselho Municipal de Educação de Garopaba. É diretora do Festival Nacional Garopaba em Dança.

Gui Fant e Julia Milan são parceiros na vida e na dança desde 2010, a partir daí, vêm trabalhando juntos como professores de Danças Urbanas em escolas de dança, projeto social e contra turno escolar. Gui tem seus estudos dedicados ao breaking desde 2003 e Julia ao Hip Hop Freestyle desde 2004. Em 2015, iniciaram seus trabalhos como professores e coreógrafos do projeto social IGK Dance, do Instituto Guga Kuerten, em parceria com a Cenarium Escola de Dança. Seus trabalhos artísticos são realizados com o nome South Flavor e nos últimos anos se destacam o espetáculo Asas dirigido por Elisa Schmidt e a performance Freedom Now.

Vanilton Lakka possui Bacharelado em Ciências Sociais (UFU), Mestre em Artes (UFU), e doutorando em Artes Cênicas (UFBA). É coordenador do bacharelado em dança da UFU e um dos diretores da ANDA. Criador-intérprete premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (2005), atua com produção cultural, criação, interpretação e pesquisa em dança. Sua formação é marcada pela vivência nos universos da Dança de Rua e da Dança Contemporânea. Suas criações coreográficas destacam questões referentes ao uso de técnicas corporais, a formatação de trabalhos de dança em diferentes suportes, a exploração da relação arte-cidade no ambiente urbano com foco na criação e na formação.

Depoimento: Carol Eduarda Ricobom

Carol Eduarda Ricobom fala sobre sua experiência como artista no universo hip hop, em torno do legado das danças produzidas no e a partir do contexto urbano na formação e na produção artística. É professora, bailarina e pesquisadora. Graduanda do curso de Licenciatura em Dança na FURB. Aos 6 anos inicia na Dança Gaucha de Salão e, aos 14, nas Danças Urbanas. Frequenta cursos diversos como Class Masters (SP, 2020); Métodos Não-Coreográficos (2020); Fundamentos do Hip Hop Freestyle (2020); Didática, Dinâmica e Comunicação (2020); Musicalidade (2020); Gestão para Escolas de Dança (2021). Atua como professora de Hip Hop Dance desde 2019. Em 2021 abre a O’One Espaço de Dança, onde ministra aulas de Hip Hop Dance, Videodance, Heels, entre outras.

Depoimento: Alejandro Ahmed

Alejandro Ahmed fala sobre sua experiência como artista no campo da dança contemporânea, em torno do legado das danças produzidas no e a partir do contexto urbano. É coreógrafo, diretor artístico e performer do Grupo Cena 11 Cia. de Dança. Seu trabalho já foi apresentado em países da América do Sul, América Central, América do Norte, Europa e Ásia. Atuou como curador na MITsp, Bienal Internacional SESC de Dança, Festival Cultura Inglesa, Mostra de Dança de Florianópolis, Itaú Rumos Dança, Petrobras Cultural e Festival de Dança de Joinville. Possui 19 obras estreadas entre 1994 e 2019, junto ao Cena 11 e colaborações com artistas como Lia Rodrigues (BR), Hooman Sharifi (NOR), Antônio Araújo (BR), Rodrigo Pederneiras (BR), Felipe Hirsch (BR), Inbal Pinto (ISR), Volmir Cordeiro (BR), Luís Garay (ARG), Michelle Moura (BR), Maikon K (BR). Ganhou quatro prêmios APCA, um Prêmio Bravo, o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia, Bolsa Vitae, Itaú Transmídia, Itaú Rumos Dança e Prêmio Honra ao Mérito Cultural Cruz e Souza.


PROGRAMA 5:

Acessível em libras:

Processos e projetos colaborativos em dança

13 de maio de 2021

Sinopse: Práticas de composição e alteridade. Criação de redes de cooperação em dança. Ativação de um corpo crítico, que interpela a si e ao outro. A produção de dança a partir da fricção corpo-cidade. 

Participantes: Milene Duenha (Curitiba/PR); Karina Collaço (Florianópolis/SC); Letícia Souza (Joinville/SC)

Mediação: Sandra Meyer (Florianópolis/SC)

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

Karina Collaço é artista autônoma, dançarina, intérprete-criadora e professora de dança contemporânea. Concluiu o Curso de Danças Clássicas na Álea Academia de Dança em 1994. Integrou o Grupo Cena 11 Cia de Dança (1996-2003) e o grupo Kaiowas (2003-2006). Entre 2009 e 2012 ministrou oficinas de dança contemporânea pelo Fórum Internacional de Dança/BH). Participou da direção coreográfica e preparação corporal do grupo Terceira Dança (Bolsa Território Minas – FID 2010). Em 2016, com Daniela Alves, origina o laboratório de criação Ensaio para algo que não sabemos, com protótipo 1: construção, estreado no Múltipla Dança 2017. Em 2018, estreia protótipo 2: encher-se de buracos, aprovado pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura. Participou do projeto Parquear com o Dança Multiplex (2014-2016). Integrou o grupo Clube Ur=H0r (2008-2014/BH) e o grupo Meia Ponta Cia de Dança (2010-2014/BH).

Letícia Souza édançarina, atriz, pesquisadora e produtora cultural. Atua em projetos culturais colaborativos desenvolvidos em áreas como: criação e circulação de obras de teatro e dança, ações formativas e pesquisa/registro de dança, e mediação cultural. Atuou no espetáculo Frágil, ou, essa dança é 30 minutos mais longa do que poderia ser para competir, com dramaturgia de Anderson do Carmo. Mestra em Teatro (UDESC) com a defesa da dissertação Vestígios e Subversões: experiências de um corpo que dança em Joinville. Idealizadora do projeto Como Dançar em Santa Catarina? realizado com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura (2019).

Milene Duenha é artista com atuação nas intersecções entre dança, performance e teatro. É bacharel em Artes Cênicas (Uel), licenciada em Artes Visuais (Claretiano) e pós-graduada em Artes Visuais/Arte-educação (Uel). Doutora e mestre em Teatro (UDESC). Professora colaboradora no curso de Dança da UNESPAR, onde coordena o projeto Corpo, performance e o político em implicação (CPP_Implicações). É pesquisadora associada ao AND_Lab | Arte-Pensamento e Políticas da Convivência – Portugal. Desenvolve uma pesquisa artística no Coletivo Mapas e Hipertextos desde 2012, integra o Projeto Corpo, tempo e movimento desde 2014, e o projeto Acocoré desde 2020. Em suas práticas, mobiliza questões ligadas ao corpo ingovernável e seus modos de estar/fazer como potência de afeto. Pesquisa com-posição nas artes presenciais e as relações entre ética, estética e a dimensão política.

Depoimento:  Neusa Dendena Kleinubing

Neusa Dendena Kleinubing, de Chapecó, descreve aspectos de sua pesquisa no contexto universitário e fora dele, com destaque para  as redes de cooperação em dança e a fricção corpo-cidade. ÉDoutora em Educação (UFSM), Mestre em Educação Física (USFC), Especialista em Dança Cênica (UDESC) e Graduada em Educação Física (FACEPAL). Docente do curso de Educação Física da Unochapecó desde 2006, coordenou o projeto de extensão Grupo Universitário de Dança Essência (2010-2020). Também coordenou o projeto de extensão Contradança (2009-2011), que teve como proposta desenvolver atividades de dança inclusiva com diferentes setores da sociedade. Pesquisadora na área de Dança, Educação e Formação de Professores. 

Depoimento: Fernando Dalla Nora e Gabriel Engster

Fernando Dalla Nora e Gabriel Engster, do coletivo Núcleo Corpóreo, de Balneário Camboriú, descrevem aspectos de suas pesquisas, com destaque para as redes de cooperação em dança e a fricção corpo-cidade. Ambos são multi-artistas, naturais de Balneário Camboriú. Fernando Dalla Noraé idealizador do coletivo Núcleo Corpóreo, onde vem desenvolvendo ações de pesquisa, produção e formação em artes integradas através de projetos apoiados por editais de leis de incentivo. Desenvolve projetos de pesquisa, formação continuada e residências em parceria com artistas com foco na experimentação e cruzamento de linguagens artísticas e suas conexões com as novas tecnologias. É bailarino, professor e coreógrafo, pesquisador, DJ, produtor musical e videomaker. Seu interesse é o exercício investigativo, improvisação e construção de narrativas e poéticas, por meio do corpo, som e imagem.


PROGRAMA 6:

Acessível em Libras:

Corpo, escrita e crítica

14 de maio de 2021

Sinopse: O lugar da crítica e a constituição de um pensamento em dança no Brasil. Espaços críticos múltiplos: exposição de pesquisas em plataformas digitais. 

Participantes: Lucila Villela (Florianópolis/SC) e Beatriz Cerbino (Rio de Janeiro/RJ).

Mediação: Vera Torres  (Florianópolis/SC)

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

Lucila Vilela é artista e pesquisadora nas áreas de artes visuais e dança. Professora do Departamento de Artes Visuais da UDESC. Doutora em Artes Visuais (UDESC, 2017). Membro da equipe editorial da Revista Digital Interartive desde 2008 (https://interartive.org/). Fez a tradução e posfácio do livro: A orquídea, a nuvem, a borboleta: Loïe Fuller e a serpentine dance (2020), editado pela Cultura e Barbárie (Florianópolis). Foi coordenadora do Bia Vilela, Espaço de Dança (1996-2018).

Beatriz Cerbino é professora da UFF, no curso de graduação em Produção Cultural e no Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes. Desenvolve pesquisas e publica na área de história e crítica da dança, videodança, assim como autoria do e no corpo. É pesquisadora do INCT Proprietas, colaboradora da Rede Íbero-Americana de Videodança – REDIV, e pesquisadora colaboradora do Projeto TEPe – Technologically Expanded Performance. Estudou dança com os mestres Martha Blanco e Flavio Sampaio.

Depoimento: Néri Pedroso

Néri Pedroso propõe questionamentos para ajudar a pensar o lugar e a importância da crítica na constituição do pensamento em dança no Brasil. É jornalista, pesquisadora e integrante da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA). Formada em comunicação social/jornalismo (UFSM), vive e atua em Florianópolis (SC). Ativista na imprensa cultural desde os anos 1980, com experiência em edição, na criação e coordenação executiva de cadernos e projetos especiais. Atua no campo das artes visuais e da dança contemporânea. É autora dos livros Hassis (2010), Coletiva de Artistas de Joinville: Construção Mínima de Memória (2012), Superlativa Marina (2017) e Associação Pró-Música de Florianópolis e Darcy Brasiliano dos Santos: Construção Coletiva de Sentidos (2020). Coorganizadora do livro Interlocuções Possíveis: Kosuth e Schwanke (2017). É vice-presidente e integra o conselho curatorial do Instituto Luiz Henrique Schwanke. Escreve para os sites ArqSC e Conecte Dance.

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